top of page

ARTETERAPIA

Jung e a Arteterapia

Muitas das teorias em voga sobre a interpretação de trabalhos artísticos evoluíram a partir das ideias encontradas na obra de Carl Gustav Jung. 

Ele enfatizou a importância dos símbolos, e uma das formas pelas quais os símbolos expressam a sua importância é por meio dos desenhos. Além dos desenhos, podemos citar também as expressões através da argila, colagem, foto-montagem, escultura e outros tipos de arte. Jung enxergava o valor dos desenhos que contêm símbolos do inconsciente e, por meio de tais desenhos, nos aproximamos do uso dos símbolos como agentes de cura.

Esse agente faz parte, tant
o somática quanto psicologicamente, do desenvolvimento do que Jung chama de "processo de individuação".

Sendo assim, os conteúdos inconscientes dos desenhos podem ser decifrados psicologicamente, como também somaticamente, ou seja, o inconsciente pode projetar, de maneira empírica, o que está acontecendo com o corpo físico.

Parece que há uma ligação direta, inconsciente, entre patologias psíquicas e somáticas; dessa forma, quando o inconsciente "fala" por meio de um desenho, por exemplo, ele normalmente exprime anomalias somáticas potenciais que a mente consciente não está preparada para encarar e/ou não consegue  compreender.

Na concepção de Jung, o reino do inconsciente, coletivo ou pessoal, pode ser representado na arte através das imagens e dos símbolos. Essas imagens e símbolos são expostos na pintura, escultura, poesia, dança, música, literatura e em muitas outras formas de expressão artística, sendo expressões que surgem do lado criativo do ser humano. Esse conteúdo origina-se no inconsciente, o berço da criatividade.

As imagens provenientes do insconsciente coletivo são arquetípicas e se manifestam nos sonhos e nas fantasias, no mito e na religião. Quando elas surgem, somos "tocados" de alguma forma, como se soubéssemos que elas pertencem a nós, que são verdadeiras e que trazem um sentido que não podemos explicar. Compreender e admitir que os símbolos presentes nas expressões artísticas podem vir da camada coletiva do insconsciente, ajuda-nos a responder a questões específicas em relação à conteúdos psíquicos inconscientes e à sua interpretação.


Furth, Gregg M. (2004) O Mundo Secreto dos Desenhos: uma abordagem junguiana da cura pela arte. São Paulo: Paulus, 2004

DEFINIÇÃO DE SAÚDE, desde 1946

OMS - ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE

​

A OMS elabora e traz a definição de saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente a ausência de doença ou enfermidade.

Nesse sentido, a Arteterapia é um recurso que pode contribuir para um tratamento eficiente na saúde mental.

A OMS preconiza o reconhecimento e incorporação de Medicinas Tradicionais e Complementares nos sistemas nacionais de saúde, denominadas pelo Ministério da Saúde do Brasil como Práticas Integrativas e Complementares (PIC).

O Ministério da Saúde na Portaria nº 849, de 27 de março de 2017, incluiu a prática de Arteterapia como uma abordagem de cuidado na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Esta política tem o propósito de implementar tratamentos alternativos à medicina baseado em evidências na rede pública do Brasil.

Av. Com Videlmo Munhoz, 130 Sala3
Anhangabaú Jundiaí SP Brasil
13208-050
 +55 11 99173 8631
whatsapp-1.png
bottom of page